terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PINHEIRO DO PARANÁ

Nome Científico: Araucaria angustifolia
Nome Popular: Pinheiro-do-paraná, Araucária, pinheiro-brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões, pinheiro-são-josé, curi
Família: Araucariaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Árvore símbolo do estado do Paraná, a araucária é reconhecida pela sua beleza, função ecológica e utilidade para o homem. Apesar de todas estas qualidades, é uma espécie em extinção. Seu porte é bastante grande, chegando aos 50 metros de altura. Diferencia-se de outros pinheiros pela sua estrutura em candelabro e pelos seus saborosos pinhões.
Quando jovem, torna-se excelente árvore de natal. Sua estrutura de candelabro vai se formando vagarosamente com o tempo. Os indivíduos podem ser machos ou fêmeas, não sendo hermafroditas como muitos outros pinheiros. As fêmeas produzem pinhas que amadurecem lentamente e são compostas de numerosos pinhões. Os pinhões são sementes grandes e servem de alimento para diversas espécies, entre aves, animais selvagens e domésticos, inclusive o homem. Sua madeira presta-se para os mais diversos feitios, não sendo dura. Esta espécie é indicada para o reflorestamento de toda a região sul.
Inicialmente devem ser cultivadas à meia-sombra, para um rápido crescimento e lentamente deve ser exposta ao sol pleno, como em condições naturais de floresta. O pinheiro-do-paraná é uma árvore exigente, vegeta em solos fertéis e profundos e não se densenvolve bem em solos muito úmidos. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por sementes.

Bioma Pantanal

Quem não conhece muito sobre esse bioma, pode pensar que se trata de uma região pantanosa, repleta de brejos. Tudo bem, os terrenos alagados são muito comuns no pantanal. Mas lá não existem somente brejos e pântanos.
O pantanal ocupa a parte sul do estado do Mato Grosso e o noroeste do Mato Grosso do Sul. Essas são as regiões brasileiras do bioma, que somam cerca de 137 mil km2. Além da fronteira, ele continua pelo norte do Paraguai e o leste da Bolívia.
Localizado próximo à Amazônia e ao cerrado, o pantanal guarda espécies de fauna e de flora desses outros dois biomas, além de apresentar espécies endêmicas, ou seja, que só podem ser encontradas naquela área geográfica, nativas da região.
Por sua rica biodiversidade, o pantanal é considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) um Patrimônio Natural Mundial. Vamos então saber mais sobre esse tesouro.
Fauna
Até agora já foram encontradas na região 122 espécies de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 263 de peixes. Estes dois últimos grupos, aves e peixes, constituem os animais mais exuberantes do bioma.
O Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal. Com as asas abertas ele chega a medir dois metros de envergadura. Asas grandes, não acha? É, mas não é só o Tuiuiú que chama atenção nos céus do pantanal. Também se destacam aves como garças, urubus, araras, papagaios, periquitos e falcões.
Como a água é um fator abundante neste grande ecossistema, os peixes são numerosos. Existem mais espécies de peixes no pantanal do que nos rios de toda a Europa! Fazem parte deste grupo milhares de pintados, pacus, dourados, piauçus e jaús. Os jaús são bagres gigantes que chegam a medir um metro e meio de comprimento e pesar 120 quilos.
Dentre os mamíferos, podemos citar a onça-parda, a onça-pintada, a jaguatirica, a capivara, a ariranha, o macaco-prego e o cervo-do-pantanal. A maior parte dos mamíferos do pantanal vive nas matas de galeria, matas que acompanham a margem dos rios.


Talvez o réptil mais conhecido do pantanal seja o jacaré. Já foram encontrados jacarés com até dois metros e meio de comprimento. São três as espécies mais vistas: o jacaré-do-Pantanal, o jacaré-comum e o jacaré-do-papo-amarelo. Você imagina o que esses jacarés comem? Calma... Acredite: a dieta desses grandes jacarés é baseada em peixes. Não são animais agressivos como vemos em muitos filmes: só atacam os homens quando se sentem ameaçados.
Além dos jacarés, estão entre os répteis diferentes cobras, como a sucuri, a jararaca e a jibóia e o sinimbu, um tipo de lagarto.
Existe ainda no pantanal uma infinidade de formigas, cupins, aranhas e mosquitos.
Vegetação

A vegetação é na verdade um conjunto de diversas paisagens. Já falamos aqui que o bioma fica próximo à região amazônica e ao cerrado. Pois bem, a proximidade com tais áreas faz com que o pantanal apresente algumas formações vegetais próximas às da Amazônia, como as que aparecem em terrenos alagados, e outras parecidas com as do cerrado, como nos campos não inundados ou nas matas de galeria.
Nas matas de galeria ou ciliares, que ficam nas margens dos rios, cresce uma floresta mais densa, com jenipapos, figueiras, ingazeiros, palmeiras e o pau-de-formiga. E aqui vai uma curiosidade: o pau-de-formiga tem esse nome, porque é uma árvore que serve de abrigo a formigas, cujas picadas ardem bastante. Quando a árvore é balançada, por exemplo, quando alguém tenta cortá-la ou encosta nela, as formigas caem e começam a picar quem está embaixo. Danadinhas essas formigas do pantanal...
Nas áreas alagadas raramente, semelhantes aos campos limpos do bioma cerrado, aparecem tapetes de gramíneas, como por exemplo, o capim-mimoso. Em locais nunca alagados, aparecem árvores grandes, como o carandá, o buriti e os ipês, que nos meses de julho e agosto colorem o pantanal com flores rosas, lilás e roxas.

Nos terrenos alagados constantemente são encontrados vegetais aquáticos flutuantes, como o aguapé e a erva-de-santa-luzia, além de vegetais fixos com folhas imersas, como a sagitária, e plantas que permanecem submersas, como a cabomba e a utriculária.
Existem ainda na paisagem pantaneira matas conhecidas como paratudais. Nestas matas crescem árvores com cascas espessas, rugosas e com galhos retorcidos. Nelas predominam os ipês-amarelos, conhecidos na região também como paratudo. Daí o nome deste tipo de vegetação.

Solo
O solo da planície pantaneira foi formado a partir de fragmentos vindos de terrenos mais altos. É uma superfície pouco permeável. As características deste solo são resultado das constantes inundações: como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma mais lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.
A fertilidade só chega às regiões que foram alagadas quando elas voltam a secar. Quando as chuvas param e o os terrenos secam, fica sobre a superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, uma camada que torna o solo mais fértil.
Nos terrenos mais altos e mais secos, o solo é arenoso e ácido. Nestes locais a água absorvida é retida no subsolo, em lençóis freáticos. Estes solos também são limitados em relação à fertilidade. Relevo
A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com até seis metros de altura. Estas elevações são conhecidas como cordilheiras.
Cercando a planície existem alguns terrenos mais altos, como chapadas, serras e maciços. O mais famoso maciço é o de Urucum, em Mato Grosso
Água
No grande ecossistema chamado pantanal, a água é um elemento que regula a vida. Estamos falando da maior planície alagável do mundo: calcula-se que cerca de 180 milhões de litros de água entram na planície pantaneira por dia.
Mas de onde será que vem essa água toda?
As enchentes ocorrem nos meses de chuva. Nessa época o volume dos rios que cortam a região aumenta. Com isso, as planícies pantaneiras, que tem baixo declive, ou seja, são pouco inclinadas, retém as águas que por elas passam. Como o solo das planícies é pouco permeável, ele não consegue absorver todo o volume de água, que acaba por inundar grandes áreas. E assim são formadas lagoas, baías, pântanos e brejos que permanecem ligados através dos cursos dos rios.
Destacam-se como importantes rios da região o Cuiabá, o São Lourenço, o Itiquira, o Correntes, o Aquidauana e o Paraguai. Todos eles fazem parte da bacia hidrográfica do Rio da Prata, que engloba grande parte do sudoeste brasileiro.
Clima
O clima no Pantanal é classificado como tropical, caracterizado por temperaturas elevadas. A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32º C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21º C.
As chuvas fortes são um fator determinante da paisagem pantaneira. Elas propiciam as cheias, que mudam a cara da vegetação e também a vida de animais e homens por alguns meses do ano.
Escrito por Guilherme,Gabriel e Ariel

Miltoniopsis

Nome Científico: Miltoniopsis sp
Nome Popular: Orquídea-amor-perfeito, miltônias-colombianas
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Colômbia, Peru, Equador e Panamá
Ciclo de Vida: Perene
Consideradas as orquídeas-amor-perfeito, pela semelhança de suas flores com o amor-perfeito, as Miltoniopsis são orquídeas epífitas e delicadas. Muitas vezes confundidas com Miltonias, as Miltoniopsis diferem destas por apresentarem uma folha por pseudobulbo ao invés de duas. Outra diferença marcante é que os psedobulbos de Miltoniopsis são bem próximos, enquanto que os de Miltonias são separados por um longo rizoma. As flores da orquídea-amor- perfeito são grandes, planas, duráveis e perfumadas, com belas cores. É considerada por muitos uma orquídea de difícil cultivo, não recomendada para orquidófilos iniciantes.
Escrito por : Guilherme





Nome Científico: Ficus auriculata
Sinonímia: Ficus roxburghii
Nome Popular: Figueira-de-jardim, figueira-vermelha
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia, Sul da China, Tailândia e Vietnã
Ciclo de Vida: Perene.
Originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua. De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 metros de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.
Escrito Por :Guilherme e Ariel

Aroeira-mansa

Nome Científico: Schinus terebinthifolius.
Sinonímia: Schinus mucronulata, Schinus weinmanniifolius, Schinus riedeliana, Schinus selloana, Schinus damaziana, Schinus raddiana .
Nome Popular: Aroeira-mansa, aroeira-brasileira, aroeira-vermelha, cabuí, cambuí, fruto-de-sabiá, aguaraíba, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-pimenteira, bálsamo, corneíba, aroeira-do-paraná, aroeira do-sertão, pimenta-rosa
Família: Anacardiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Argentina, Paraguai e Brasil
Ciclo de Vida: Perene .
Escrito por Guilherme.

ONÇA PINTADA .

Nome vulgar: ONÇA PINTADA .
Classe: Mammalia.
Ordem: Carnivora.
Família: Felidae.
Nome científico: Panthera onca.
Nome inglês: Jaguar.
Distribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina).
Habitat: Florestas e savanas.
Hábito: Noturno.
Comportamento: Solitário e territorialista.
Longevidade: 20 anos.
Maturidade: 3 a 4 anos de idade.
Época reprodutiva: Durante todo o ano.
Gestação: 93 a 105 dias.
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes.
Peso adulto: 36 a 158 Kg.
Peso filhote: 700 a 900 g.
Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos.
Alimentação em cativeiro: Carne.
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat.
Curiosidades:Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".
Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.
Escrito por:guilherme.

BUGIO

Nome Vulgar: BUGIO.
Nome em inglês: Red Howler Monkey.
Nome Científico: Alouatta seniculus.
Outros Nomes: Guariba, barbado bugio e roncador.
Classe: Mammalia.
Ordem: Primates.
Família: Cebidae.
Espécies: 5 .
Subespécies: 21 do gênero Alouatta.
Distribuição: Ocorrem desde as matas costeiras do sul do México até o Chaco e o sudeste brasileiro.
Habitat: Uma variedade de ambientes que vai da floresta tropical úmida aos campos cerrados e o pantanal.
Hábito: Diurno.
Comportamento: Grupo de até 10 indivíduos.
Longevidade: 20 anos.
Maturidade: Fêmea - 4 a 5 anos, Macho - 6 anos.
Época reprodutiva: Durante todo o ano.
Gestação: 4 a 5 meses.
Desmame: 1,5 a 2 anos.
Nº de filhotes: 01
Características: O corpo é forte e maciço. A cabeça, também maciça, nos machos parece ainda maior, devido aos longos pêlos que revestem o queixo, (por isso ele também é conhecido como macaco barbado) e ao grande desenvolvimento do osso hióide, em forma de cápsula, que funciona como caixa de ressonância. A cauda é muito musculosa, com a porção inferior da ponta desprovida de pêlos e dotada de grande sensibilidade. Enrola-se firmemente nos galhos e funciona como um quinto membro, sustentando o corpo por longos períodos de tempo, por exemplo, enquanto o animal se alimenta.
Cor: Sua coloração varia do preto ao vermelho. Em uma das espécies, encontrada no Brasil central (Alouatta caraya), os machos são completamente negros enquanto que as fêmeas e os filhotes apresentam colorido castanho-oliváceo (veja a foto ao lado).
Peso adulto: 5 a 9 Kg
Tamanho: até 70 cm de comprimento.
Peso filhote: 120 a 130 g.
Alimentação na natureza: Folhas e frutas.
Alimentação em cativeiro: Frutas diversas, verduras e iogurte.
Causas da extinção: Tráfico de animais. A espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu hábitat e também à caça indiscriminada. Sua carne e pele são muito apreciados pelos índios e caboclos.
Escrito por:Guilherme.

SERIEMA

NOME COMUM: Seriema também conhecida como siriema e sariema.
NOME EM INGLÊS: red-legged seriema.
NOME CIENTÍFICO: Cariama cristata.
REINO: Animal.
FILO: Chordata.
CLASSE: Aves.
ORDEM: gruiformes.
FAMÍLIA: cariamidae.
TAMANHO: de 82 a 92cm de comprimento, que vai da ponta do bico até a cauda.
PESO: 25 a 30 kg.
CARACTERÍSTICA FISICA: a seriema possui porte imponente e cauda longa. Sua plumagem é cinza-amarelada, com finas riscas escuras: abdomêm um pouco mais claro, bico e pernas vermelhos. Tem a crista formada por um tufo de penas longas, com cerca de 12 cm. É uma das poucas aves que possuem pestanas.
HABITAT: áreas de cerrado, pastos e Campinas.
DISTRIBUIÇÃO: América do Sul, leste da Bolívia ao Norte da Argentina, incluindo Paraguai, Uruguai e todo o Brasil Central (Minas Gerais e Goiás) e Oriental (Piauí a Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul).
DIFORMISMO SEXUAL: os machos são mais acinzentados que as fêmeas, e estas mais amareladas.
REPRODUÇÃO: nesta época os machos lutam violentamente para disputar as fêmeas.
POSTURA: entre fevereiro e março. Os macho colaboram com as fêmeas na choca dos ovos. OVOS: de 2 a 4 ovos.
INCUBAÇÃO: de 26 a 29 dias.
FILHOTES: nascem conertos de penugem de cor parda que com o tempo vai escurecendo o dorso. Abandonam o ninho com 12 dias de idade e já começam a emitir um som estridente para chamar a atenção dos pais.
NINHO: Os ninhos são construídos em cima de árvores de médio porte, de 1 a 5 metros de altura. Eles são rústicos, e construídos de materiais grosseiros, como gravetos, barro, folhas e estrume de gado, que é depositado no fundo do ninho, formando uma "tigela" que garante revestimento e conforto térmico durante a incubação. É construído em cima de árvores ralas de médio porte, de 1 a 5 metros de altura.
HÁBITOS: Andam em casais ou em associação em pequenos bandos de 2 a 5 indivíduos. Costuma voar somente em perigo mesmo assim seus vôos são curtos e baixos. Sua marcha é rápida e corre muito bem, podendo percorrer distâncias que variam entre 40 a 70 km por hora. ALIMENTAÇÃO: caça todo o tipo de insetos (principalmente gafanhotos), sáurios (lagartos), pequenos mamíferos e aves que venham ao alcance de seu poderoso bico, e não gosta de se alimentar de animais mortos.
Escrito por guilherme

Sucuri

Nome popular: Sucuri, Anaconda.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Boidae.
Nome científico: Eunectes murinus .
Nome inglês: Green Anaconda.
Distribuição: América do Sul.
Habitat: Pântanos, rios, e lagoas .
Hábito: Diurno e crepuscular.
Curiosidades: A Sucuri tem fama de matadora de homens, e principalmente na internet, onde circulam várias fotos de cobras que engoliram seres humanos, mas nunca foi exibido nem na tv ou em fotos uma Sucuri com um ser humano como conteúdo, tendo somente fotos da Píton Reticulado (Phyton reticulatus) da Ásia. Muitas lendas são contadas, inclusive que a Sucuri quebra ossos. Na verdade isso pode até acontecer, mas ela não faz propositadamente.
Muitas histórias são verdadeiras, mais a grande maioria é mito. Não descarto a possibilidade da Sucuri matar e comer um homem, mas até hoje todas as histórias envolvendo as Sucuris, são falsas. Mede geralmente 4,50 metros, podendo chegar a 9m.
Hábitos alimentares: Alimenta-se principalmente de capivaras, veados, jacarés, e qualquer animal desavisado que vai fazer uso da água na hora errada..
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 10 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Escrito por Guilherme.

Cobra D'água.

Nome popular: Cobra D'água.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Colubridae.
Nome científico: Liophis miliaris.
Nome inglês: Water snake.
Distribuição: América do Sul(pantanal).
Habitat: Cerrado e Mata Atlântica.
Hábito: Diurno.
Curiosidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.
Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada. Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.
Escrito por Guilherme

CERVO DO PANTANAL

NOME CIENTÍFICO: Blastocerus dichotomus.
OUTROS NOMES: Veado-suaçuapara / Guaçupuçu / Suaçuatê, Veado-galheiro.
NOME EM INGLÊS: Marsh Deer.
FILO: Chordata.
CLASSE: mammalia.
ORDEM: Artiodactyla.
FAMÍLIA: cervidae.
ALTURA: Até o dorso - de 1,1 a 1,2 m.
COMPRIMENTO: 1,8 e 1,9 m, cauda de 10 a 15.
PESO: 100 a 150 kg.
PELAGEM: comprida e áspera.
COR: castanho brilhante no verão, marrom-avermelhada no inverno.
CRIA: um filhote por ano.
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 9 meses.
HABITAT: Vive perto da água, deslocando-se bem sobre terrenos pantanosos devido à estrutura de seus cascos.
HÁBITOS: diurnos.
ALIMENTAÇÃO: herbívoro.
Escrito por guilherme

Tamanduá-bandeira

Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA.
Classe: Mammalia.
Ordem: Xenarthra.
Família: Myrmecophagidae.
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla.
Nome inglês: Giant anteater.
Distribuição: Nos campos,pantanal e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.
Longevidade: 25 anos.
Tamanho: até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.
Época reprodutiva: Primavera.
Gestação: Incubação: 190 dias.
Nº de filhotes: um de cada vez.
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Alimentação em cativeiro: Nos zoológicos não existem tantos insetos e o tamanduá não come o que não gosta. Quase todas as espécies criadas em zoológicos morrem antes de ter filhotes.
Escrito por guilherme

JABURU ou TUIUIÚ

NOME COMUM: Jaburu.
OUTRO NOME: tuiuiú.
NOME EM INGLÊS: Jabiru.
NOME CIENTÍFICO: Jabiru mycteria.
FILO: Chordata.
FAMÍLIA: Ciconiidae.
HABITAT: Pântanos.
ALTURA: 1,15 m.
COMPRIMENTO DO BICO: 30 cm.
COMPRIMENTO DAS ASAS: 62 cm.
COMPRIMENTO DA CAUDA: 20 cm.
Curiosidades:O tuiuiú ou jaburu (Jabiru mycteria), uma das maiores aves da América do Sul e o símbolo do Pantanal, além do seu tamanho, chama a atenção pelo seu enorme ninho feito de galhos de arbustos secos, construído em árvores como o "manduvi" (Sterculia striata), a "piúva" (Tabebuia impetigosa) ou em troncos de árvores mortas. O Jaburu é uma ave de corpo robusto e chega a medir 1,15m de altura. O bico, grosso e afilado na ponta, tem 30 cm de comprimento. O pescoço é preto e a parte do papo, dotada de notável elasticidade, é vermelha. A cor predominante das penas no indivíduo adulto, é branca. Ele vive em bandos numerosos nas zonas de lagoas e rios piscosos, pois consome uma quantidade incrível de peixes. O ninho é feito com ramos entrelaçados no alto das árvores. Na época da incubação, enquanto um choca dois ovos, o outro fica de pé sobre a beirada do ninho em constante vigília. O jaburu tem grande capacidade de vôo, elevando-se a grandes altitudes. Quando descansa, na margem do rio ou lagoa, costuma ficar em uma só perna. Seu andar é deselegante e vagoroso. Alimenta-se além de peixes, de moluscos, anfíbios. Sua distribuição geográfica vai do sul do México até a Argentina, mas não é encontrado na parte ocidental dos Andes.
Escrito por:guilherme.